A avaliação do governo federal e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a subir em maio deste ano, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira. A aprovação da população brasileira ao presidente Lula subui de 76,2% em março deste ano para 81,5% em maio. Já a avaliação positiva do governo cresceu de 62,4% em março para 69,8% em maio.
O diretor do instituto Sensus, Ricardo Guedes, avalia que Lula e o governo voltaram a crescer nas pesquisas em consequência da estabilidade do Brasil frente à crise econômica internacional.
"Ele ainda está no patamar recorde, é um dos mais altos patamares registrados pelas pesquisas. A avaliação negativa da crise foi maior em março e os resultados agora mostram que o país está mais adequado à crise", afirmou.
Em março deste ano, o governo Lula registrou a primeira queda em sua popularidade desde setembro do ano passado, quando a gestão do petista vinha registrando sucessivos recordes positivos.
Entre os eleitores que avaliam negativamente o governo federal, o índice em maio caiu para 5,8% contra 7,6% em março. Já os eleitores que avaliam o governo como regular somam 23,9% em maio contra 29,1% em março deste ano.
A avaliação negativa do presidente Lula também caiu em maio, de acordo com a pesquisa. Segundo a CNT/Sensus, 15,7% dos brasileiros desaprovam o petista. Em março, o índice negativo de Lula era de 19,9%. Outros 2,9% não responderam à pergunta em relação ao desempenho do presidente Lula.
Histórico
Até janeiro deste ano, os índices de popularidade de Lula foram superiores às avaliações de sua popularidade registradas em janeiro de 2003 --o ano em que foi empossado no cargo-- quando obteve 83,6% de aprovação. O cenário mudou em março, de acordo com a CNT/Sensus, em consequência da crise econômica internacional. Mas os patamares positivos de avaliação do governo e do presidente voltaram a subir em maio.
A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 25 e 29 de maio, em 136 municípios de 24 Estados. Foram ouvidas 2.000 pessoas, e a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou menos.
GABRIELA GUERREIROda Folha Online, em Brasília 01/06/2009 - 11h37
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