quinta-feira, 21 de maio de 2009

Em Defesa da Ministra Dilma

Abaixo transcrevo minha declaração de voto em sessão do dia 20/05/09, em resposta ao Deputado Bolsonaro, após ser aprovado o Projeto de Resolução do Deputado Molon, que concedeu título de benemérito do Estado do Rio de Janeiro a Ministra Dilma:

"Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não me causam estranheza o pedido de verificação feito pelo Deputado nem a sua declaração de voto. O Deputado tem tido, nesta Casa, uma posição que considero reacionária e que, como falou o Deputado Geraldo Moreira, lembra os porões da ditadura. Não seria diferente nesta hora.
O que me causa estranheza são as palavras do Deputado sobre algumas questões. Por exemplo, dizer que a ministra está se fazendo de coitada por causa da doença é não saber o que é um câncer, é desrespeitar muitas pessoas da população brasileira que sofrem por causa dessa doença e resistem a ela. A ministra vai resistir, apesar de saber que alguns estão torcendo pelo contrário. Ela resistiu a toda uma história de torturas e resistirá também a essa doença.
Falam contra aqueles que lutaram contra a ditadura os que não conseguem entender que a democracia foi fruto de muita luta, de muita luta. Estamos falando aqui, hoje, graças à luta de muitos brasileiros e brasileiras que, como foi dito, derramaram o seu sangue e morreram para que estivéssemos num Parlamento aberto, debatendo as questões, discordando muitas vezes, concordando outras vezes.
O próprio hino nacional brasileiro tem uma frase: “Verás que o filho teu não foge à luta.” E a filha Dilma Rousseff não fugiu da luta, nem fugirá. É a primeira mulher a ocupar a Casa Civil e, se Deus quiser, com nossa luta, será a primeira mulher a ocupar a Presidência da República de nosso país.
Quero parabenizar o Deputado Alessandro Molon e agradecer a todos os Deputados e Deputadas que votaram de modo favorável a essa segunda homenagem que esta Casa presta à Ministra Dilma Rousseff. Recentemente, aprovamos aqui por minha autoria, uma Medalha Tiradentes para a Ministra; hoje estamos aprovando o Título de Benemérito, de autoria do Deputado Alessandro Molon.
Muito obrigada".



Esta foi a frase do Deputado que gerou a resposta de Inês Pandeló: "...E vemos a ministra, com alto destaque em âmbito nacional, que agora se passa por uma coitada e adoentada. Eu não ficarei surpreso se, mais para frente, no último momento, tivermos todo um clima criado neste país para que seja aprovada, no Congresso Nacional, uma proposta para o terceiro mandato do Presidente Lula..."

terça-feira, 19 de maio de 2009

Ato público, no Rio, quinta-feira (21), às 9h00, por uma nova lei do petróleo e em defesa da Petrobrás

Enquanto os tucanos querem parar a Petrobrás, multinacionais avançam sobre o pré-sal A FUP e os sindicatos de petroleiros, junto com a CUT, UNE, MST, OAB/RJ e várias outras entidades dos movimentos sociais, realizam um grande ato público na próxima quinta-feira, 21, por uma nova legislação para o setor petróleo e em defesa da Petrobrás. A manifestação pretende reunir centenas de militantes no centro do Rio de Janeiro para uma passeata que sairá da Praça da Candelária, em direção ao edifício sede da Petrobrás, na Avenida Chile, onde os manifestantes farão um abraço simbólico do prédio.

Direção Colegiada da FUP


CUT e FUP divulgam nota em defesa da Petrobras e contra ação do PSDB

A Central Única dos Trabalhadores e a Federação Única dos Petroleiros divulgaram nota conjunta sobre a insistência do PSDB de instalar uma CPI da Petrobras no Senado.

Leia a íntegra da nota:
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) manifestam sua preocupação com a insistência da oposição em tentar paralisar a Petrobrás, empresa que responde por mais de 10% do PIB nacional e por quase 60% dos investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
De forma irresponsável, o PSDB - mesmo partido que durante oito anos tentou sucatear e privatizar a Petrobrás, propondo, inclusive, mudar o nome da empresa para Petrobrax - quer inviabilizar alguns dos maiores investimentos do país, através de uma CPI que tem o claro intuito de desestabilizar a principal ferramenta do Brasil de combate à crise.
Querem paralisar a Petrobrás, desconstruindo sua imagem de empresa sólida, para retardar o máximo possível a exploração do pré-sal. Por trás da CPI proposta pelo PSDB, está também a intenção da oposição em dificultar ou impedir mudanças na legislação do setor petróleo, beneficiando as multinacionais com as atuais regras.
A Petrobrás é fundamental para o crescimento do país, movimentando a economia, gerando empregos e fazendo do Brasil uma potência mundial na produção de petróleo e gás e no desenvolvimento de tecnologias de ponta. Os trabalhadores brasileiros não permitirão que essa empresa, que tanto orgulha a nação, seja prejudicada e utilizada politicamente pela oposição para inviabilizar os principais investimentos do país.

Artur Henrique, presidente nacional da CUT
João Antônio de Moraes, coordenador da FUP

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