sábado, 7 de março de 2009

FELIZ DIA 8 DE MARÇO!


O Dia 8 de março nasceu para marcar a luta das mulheres ao longo dos anos. Hoje podemos comemorar muito, pois muitos avanços aconteceram, mas ainda há muito que lutar para garantir mais respeito, menos discriminação e violência.
Parabéns a todas as mulheres! Vamos comemorar os avanços e buscar sempre novos avanços em nossos direitos!
Beijos a todas!


sexta-feira, 6 de março de 2009

mulheres são maioria apenas na área social


Matéria divulgada na Uol informa que nas prefeituras mulheres são maioria só na área social, demonstrando claramente que ainda há necessidade de ampliarmos a participação da mulher em espaços de poder, principalmente naqueles espaços considerados erradamente como não femininos.

Veja a matéria abaixo de Claudia Andrade Do UOL Notícias do dia seis de março:

A presença feminina no comando de secretarias municipais ainda é pequena, mas aumenta quando a pasta trata de questões sociais. É o que aponta um levantamento inédito realizado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República. O estudo abrange apenas as 26 capitais nacionais e suas 398 secretarias. Apenas em 79 delas, número correspondente a 19,85% do total, a titular é uma mulher. Nas demais (80,15%), o comando é masculino.
O estudo abrange apenas as 26 capitais nacionais e suas 398 secretarias. Apenas em 79 delas, número correspondente a 19,85% do total, a titular é uma mulher. Nas demais (80,15%), o comando é masculino.
A realidade muda nas secretarias de políticas sociais, que, em 59,49% dos casos está nas mãos de uma mulher. Na região Centro-Oeste do país, este percentual chega a 83,33%.Assuntos como educação e assistência social são os que mais ficam a cargo de secretárias. Nas secretarias ligadas à área econômica e de gestão, contudo, o percentual de titulares mulheres cai para 25,31%. Para o órgão do governo que fez o levantamento, essa diferença aponta a persistência de uma "forte tendência de delegar às mulheres pastas relacionadas ao cuidado e à extensão da casa e do doméstico". A subsecretária de articulação institucional da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Sônia Malheiros, avaliou a sub-representação feminina em cargos de nomeação como uma questão cultural."Isso está associado ainda a esta posição bastante conservadora da sociedade brasileira de que o espaço de poder é masculino. Hoje você tem acesso à educação, que era uma coisa proibida às mulheres, que tinham que se preparar para o lar. Na questão do acesso ao trabalho também, hoje é inegável que as mulheres estão no mercado de trabalho. Mas só o acesso não resolve, porque chega no espaço de poder e nós não estamos", afirmou.Diferenças regionaisUma análise separada por regiões do país aponta outra diferença importante. Há muito mais mulheres titulares de secretarias na região Norte do que na região Sul. Boa Vista (RR) e Belém (PA) foram as únicas capitais que apresentaram uma paridade em suas secretarias, com 50% de homens e mulheres no comando. No geral, a região Norte tem o maior percentual de participação feminina: 31,81%, que representam, em números absolutos, 28 secretárias em 88 secretarias. Em termos numéricos, o Nordeste tem o maior número de secretárias (31), enquanto o Sul tem o menor, apenas 4, que correspondem a 7,4% do total de 54 secretarias. A região tem também a única capital do país sem nenhuma mulher à frente de secretarias, a cidade de Florianópolis.As capitais da região Sudeste, a mais desenvolvida em termos econômicos, se analisadas em conjunto não estão bem posicionadas em relação à presença feminina nas secretarias municipais. As mulheres são titulares em apenas dez das 77 secretarias de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória. O percentual de 12,98% está bem abaixo da média nacional de 19,85% de participação feminina. A capital paulista, com suas 26 secretarias, o maior número entre todas as capitais pesquisadas, tem uma única secretária municipal, Alda Marco Antonio, responsável pela pasta de assistência social. Com isso, a metrópole ocupa a penúltima posição no ranking brasileiro, com representação feminina correspondente a 3,84%.

Digamos Não a Violência contra a Mulher


As últimas notícias sobre o estupro que causou a gravidez de gêmeos de uma menina de 9 anos em Pernambuco é revoltante e mostra que a questão da violência contra a mulher vai muito além do que qualquer um possa imaginar. A Violencia sexual do padrasto a esta menina, desde os 6 anos de idade como também de sua irmã, só veio a público porque aconteceu a triste gravidez. Não tivesse a menina menstruado precocemente, ainda estariam estas crianças sendo vítimas dentro de sua própria casa.

Outra notícia que veio a público são as investigações da CPI da Pedofilia do Senado no Pará, envolvendo inclusive o deputado estadual, Luis Seffer do DEM. O deputado estadual é também médico e acusado de ter abusado durante três anos de uma menina (hoje com 13 anos) que morava em sua casa. Após inquérito da polícia o deputado foi indiciado “por estupro e por atentado violento ao pudor, considerando as provas que foram colhidas durante a investigação” e o Ministério Público vai decidir se oferecee denúncia contra Seffer.
Estas notícias deixam claro ainda mais, que apesar da Lei Maria da Penha ter sido um grande avanço e ter encorajado muitas mulheres a denunciarem, o que tem aumentado os registros em todo o país, a violência contra a mulher ainda é surda e muda e os registros muito longe da realidade. Mostra também a importância ainda mais de campanhas de conscientização e a necessidade mais que urgente de todos os setores da sociedade estarem envolvidos nesta luta. Independente de ser homem ou mulher, pobre ou rico, novo ou idoso, esta é uma realidade que não pode deixar de ser discutida e aprofundada, sem conceitos ou preconceitos. É dever de todos, principalmente daqueles e daquelas que buscam a democracia, os direitos humanos e uma sociedade mais justa.

terça-feira, 3 de março de 2009

DIA INTERNACIONAL DA MULHER - Programação


Como presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj, tenho o prazer de convidar para as atividades de comemoração do Dia Internacional da Mulher:
_ lançamento da campanha "Eu digo Não a Violência a Mulher" no dia 05/03 no Plenário Barbosa Lima Sobrinho na Alerj - Pça XV - Rio de Janeiro.
- Dia dia 09 de março de 2009 às 18h: Sessão Solene e entrega do Diploma Mulher-Cidadã Leolinda de Figueiredo Daltro também no plenário da Alerj.

As homenageadas da 6ª Edição do Diploma Mulher-Cidadã Leolinda de Figueiredo Daltro são:
Aglaete Nunes Martins (Rio de Janeiro), Elenice Silva (Belford Roxo), Estelina Maxima Bispo (São Gonçalo), Inês Maria das Graças Gomes Silva (Volta Redonda), Jorcinete da Gloria Nascomento Arnaud (Cachoeiras de Macacu), Leda de Souza Fonseca (Barra Mansa), Margarida Estela Mendes do Nascimento (Campos), Rogeria Peixinho (Rio de Janeiro), Rosalia de Oliveira Lemos (Niterói) e Yone Lindgren (Rio e Janeiro).
Lembramos também que nos dias 07 e 08/03 o Cristo Redentor será iluminado de lilás para lembrar a data e no dia 8 às 17:30 haverá uma benção no Cristo Redentor com a participação da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

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