quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Enfretamento a Crise


O presidente cumpriu uma promessa que fez – eu o ouvi fazer – no Fórum Social Mundial.
É sempre bom relembrarmos que essa crise é capitalista, não foi criada no nosso País, mas nós, com certeza, estaremos e estamos sentindo o reflexo dela. O Presidente Lula, no Fórum Social Mundial que estiveram presentes também demais presidentes da América Latina, afirmou que, em outros tempos, quando acontecia uma crise, o primeiro a quebrar era o governo, que ia ao FMI pedir dinheiro emprestado. A primeira exigência, em contrapartida, que o FMI fazia ao nosso País era o corte nos investimentos sociais.
Naquela ocasião, o presidente dizia: “Mais do que nunca, o governo brasileiro vai investir em projetos sociais.” Anunciou inclusive a construção de 500 mil casas populares, neste e no próximo ano. E, lendo os jornais sobre o encontro com os prefeitos, vejo que essa proposta está se concretizando, já que no encontro o presidente assinou uma renegociação para 20 anos, com as prefeituras que devem ao INSS.
Todos sabem que quando uma prefeitura deve ao governo federal, ela não pode receber repasse de recursos. E muitos prefeitos e prefeitas – é bom dizer que também tem mulher nesse campo – receberam a prefeitura já com dívidas atrasadas, muitas vezes já negociadas e não pagas. Essa atitude de renegociá-las vai possibilitar às prefeituras apresentarem projetos nas diversas áreas, gerando empregos e renda em seus municípios, o que sempre foi importante e ainda o é mais, neste momento de crise.
No encontro com os prefeitos e prefeitas, o presidente Lula, acompanhado pela ministra Dilma, também afirmou que nenhum recurso do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento sofrerá cortes. Inclusive S.Exa. brincou: “Vamos cortar o batom da D.Dilma, mas não cortaremos nem um centavo dos investimentos do PAC”.
A cidade onde resido tem duas obras importantíssimas do PAC: uma é o saneamento básico, o tratamento do esgoto sanitário, a outra é a retirada do pátio de manobras do centro da cidade, o que dará uma cara nova à cidade e propiciará desenvolvimento. Em Barra Mansa também há uma verba de oito milhões do governo federal para a implantação de um centro oncológico, para atendimento de alta complexidade das cidades de toda a região do sul fluminense.
Acredito que todos os prefeitos e prefeitas comemoraram essa atitude do presidente, assim como todo o Estado do Rio, porque o nosso estado está recebendo muitas verbas para realizar obras do Programa de Aceleração do Crescimento.
Devemos enfrentar essa crise. A nossa região sul fluminense, a partir de um convite da Cúria Diocesana de , tem conseguido fazer um fórum de discussão sobre os impactos da crise na região, reunindo vereadores, deputados, prefeitos, entidades sindicais e o movimento social como um todo, além da igreja, discutindo essa crise e como minimizar seus efeitos.
Hoje está acontecendo uma concentração do Movimento Sindical, numa repartição da Vale do Rio Doce. Temos visto também, em Volta Redonda, a CSN demitir. Empresas como a Vale e a CSN, que foram privatizadas a preço de banana, que lucraram rios de dinheiro esse tempo todo, quando vem uma crise, em vez de ter responsabilidade social e aguentar por um pequeno período o prejuízo – se é que têm –, logo querem cortar direitos e demitir trabalhadores.
No Fórum Social pude expressar verbalmente, no plenário do debate, através de uma pergunta ao Secretário Geral da Presidência Luiz Dulci, a situação da CSN e outras estatais. O Governo tem se preocupado com isso, e o movimento social realmente não pode se calar. É hora de reivindicarmos nenhum direito a menos, queremos direito a mais. A luta dos trabalhadores foi árdua, durante anos e anos, para conquistar alguns direitos. Sabemos que a crise tem seus efeitos no País, mas não podemos permitir que empresários e empresas, que lucraram muito durante anos, aproveitem a crise para demitir e tirar direitos.
Então, nossa congratulação ao Governo Lula e nosso apoio ao movimento social, que se organiza para combater a crise no dia-a-dia.

Resolução do PT: É hora de aprofundar as mudanças e de fazer o embate ideológico



O Diretório Nacional do PT aprovou na terça-feira (10) resolução política contendo uma análise da crise econômica internacional, das condições criadas pelo governo Lula para enfrentar seus efeitos no Brasil e de como essa nova realidade irá influenciar o debate em torno da sucessão presidencial em 2010. Segundo o documento, a crise abre uma oportunidade para o aprofundamento das mudanças em direção a um novo modelo de desenvolvimento e coloca em evidência a oposição que há entre o projeto petista de país e o modelo neoliberal falido, cujos principais ideólogos e propagandistas no país são o PSDB e o DEM. Leia a integra: http://www.pt.org.br/portalpt/index.php?option=com_content&task=view&id=74077&Itemid=195

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

29 ANOS


No dia 10 de fevereiro de 1980, nascia o Partido dos Trabalhadores.
O Brasil começava a sair da ditadura militar e as greves dos metalúrgicos no ABC Paulista, principalmente, marcavam uma nova época e os trabalhadores sonhavam com um novo Brasil mais justo, humano e democrático. Muitos intelectuais voltavam do exílio, a Igreja católica, especialmente na América Latina, fazia sua opção preferencial pelos pobres e o movimento social ganhava força. Era necessário um Partido formado a partir das bases, que realmente fosse voz da classe trabalhadora.
Vinte nove anos correu no tempo e o PT, com o seu modo próprio de lutar,de governar e legislar conquistou fileiras e abriu espaços, enfrentou interpéries e ganhou respeito e hoje, na presidência da República, procuramos concretizar o sonho de mudar o Brasil.
No ano que vem faremos 30 anos e trabalharemos por uma primeira mulher presidente.
Tenho muita honra de participar desta história e quero nesta data parabenizar a
tod@s os petistas que no dia-a-dia, constroem a mudança na certeza de que o socialismo, um novo mundo é possível.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Mais um pouco de poesia


A MELHOR DAS INTENÇÕES
Inês Pandeló


Com a melhor das intenções
Fui para a luta e me dispus a lutar.
Com a melhor das intenções
Amei meus companheiro
s,
Como se ama a um irmão.
Com a melhor das intenções
Dei meu tempo,
Meu trabalho,
Meu sorriso,
Meu choro
E me enamorei de um ideal.
Com a melhor das intenções e bandeira em punho,
Cantei um canto de amor,
Falei de um canto de dor,
Gritei o grito dos justos
E te chamei a vir junto
Pra engrossar nossa voz.
Mão na mão nos põe pra frente.
Só acredita no futuro que constrói o presente.
Só sabe o que é dor quem já amou.
Só nos compreende

Quem tem a melhor das intenções.

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