sexta-feira, 10 de abril de 2009

NÃO FOI EM VÃO

Existia um homem pobre, mas que tinha um grande ideal. Por muitas vezes largou sua família para sair pelo mundo. Andava pelas cidades ensinando o povo o que era justiça, a fraternidade, o amor ao próximo, o amor a Deus.
Não queria nada além de servir e fazer o ser humano compreender a beleza da vida e a importância de todos terem dignidade.
Aos poucos, os desvalidos foram percebendo que ali tinha alguém que trazia uma algo novo e foram se juntando ao homem que parecia ser meio doido, meio profeta, meio menestrel, meio santo. Aos poucos, foram percebendo que era possível se viver melhor, foram entendendo que Deus é Pai de tod@s e que não criaria uns filhos para com tantos bens e a maioria sem nada. Aquele homem, meio profeta, meio menestrel, meio santo fez aquela massa, sem identidade, sem cara, com um único destino, a ter rosto, amor próprio e sonho. E aquela massa virou gente e passou a entender que é a sua própria mão que constrói a sua libertação.
E aquele homem, que parecia meio doido, meio profeta, meio santo e menestrel passou a ser um perigo, perigo para aqueles que enganavam e subjugavam o povo.
O povo libertado ameaçava quem usava o poder para a escravidão. Era preciso tomar uma atitude. Aquele homem meio doido, meio profeta era agora bastante ameaça.
Vamos fazer um julgamento! Vamos inventar um crime para condenar este baderneiro! Gritavam os poderosos.
Montaram um julgamento, o homem meio doido, meio profeta, virou grande perigo e o acusaram de pertubar a ordem, de insuflar o povo e até de roubar dinheiro alheio.
O julgamento foi marcado para uma sessão pública. No meio do povo espalhados vários mensageiros dos poderosos para espalhar calúnias e difamações contra aquele homem, que parecia meio doido, meio profeta, meio menestrel, meio santo e que só queria a paz. Na hora do julgamento muitos daqueles que anteriormente acreditavam no homem gritaram: Crucificam! Crucificam!
O homem foi crucificado, mas entendendo que a sua missão foi cumprida.
A história espalhou-se por todo o mundo. Muitos séculos se passaram e até hoje tem sempre alguém lembrando e praticando os ensinamentos daquele homem, que era profeta, que era menestrel, que era santo e libertário.
Sua morte não foi em vão.

FELIZ PASCOA!!!

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